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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Libertadores 1992

Lindo. Lindo. Lindo!

Não, não o Galvão.

Cara, eu lembro que nesse ano, ao conquistar o Mundial, saímos pelas ruas de carro... Eu, papai e lógico que uma bandeirona do São Paulo, que ainda não tinha sido usada até então. Tinha ganhado há pouco tempo. E não lembro também se meu irmão estava junto. Creio que sim. Uma galera pelas ruas! Na época eu não entendia mto bem essas coisas, não estava ligada na importância de um título como esse para um clube. Via a alegria das pessoas, pessoas gritando, outras rindo, outras chorando... Que coisa linda!

Hoje em dia, Libertadores é considerado o principal campeonato disputado pelos times brasileiros. Lógico que sem contar o Mundial. Vale lembrar que só vai para o Mundial quem ganha a Libertadores, pelo menos no que se refere a times brasileiros. Só teve um time na história que "ganhou um "Mundial" sem ter ido ao Japão e o mais incrível: sem ter vencido a Libertadores! Pois é, um time cujos fatos relevantes estão muito bem exemplificados em uma piada. Sim, uma piada! Da rádio Atlântida FM 94.1, de Porto Alegre. Piada sensacional, diga-se de passagem. Só acho mancada a parte do Senna...

Caramba. Ouvi essa piada e perdi o foco. Passou a emoção.

Ah, sim, os vídeos:




Esses não são de 92...





Bom também...




***


E hj tem Coringão segunda divisão! Final da Copa do Brasil... Olha, na boa, estava a conversar com amigos sobre a possível vitória do Corinthians. Vejam bem, não é que eu deseje mal, mas sejamos realistas. Até ano que vem o time vai se desfazer todo (já há grandes especulações no momento) e ó... Os torcedores vão ficar cheios de esperança, a Libertadores não vai chegar, haverá mais motivos pros argentinos zombarem de nós, visto que o Corinthians adora ser desclassificado por um argentino, pode ter confusão... Não me venha com historinhas de jogo roubado. Quem não se lembra de 2005?

Falando em 2005, o time que foi VICE da Libertadores também se encontrava na lanterna do Brasileiro... Alguma semelhança?


***


E para acabar, a coluna do Juca Kfouri após a conquista do Mundial em 2005:

O São Paulo é agora o clube mais vitorioso do futebol pentacampeão mundial.
Ao ganhar o tri, superou até mesmo o Santos de Pelé.
Até ontem, quando ambos eram bicampeões mundiais, a diferença estava exatamente no Rei do futebol, o que não é pouco.
Mas a nova conquista tricolor dá inegável vantagem ao ainda jovem clube do Morumbi.
Em 70 e poucos anos de vida, ninguém ganhou mais do que o São Paulo F.C.
E, se não teve um Pelé, embora tenha tido Leônidas da Silva, o tricolor consagrou o mais simbólico de todos os inesquecíveis goleiros cujos nomes são associados automaticamente a um clube.
Nem é preciso dizer que se trata de Rogério Ceni, que ontem viveu uma noite de sonhos, daquelas que, depois de vividas, podem encerrar uma carreira, uma vida até. E que vida.
Porque, se foi o Mineiro (que é gaúcho de Porto Alegre) que entrou entre os grandalhões para fazer o gol do trítulo (perdão) -e que gol, sô!, uai!, bah, tchê!-, o outro maior responsável pela conquista tratou de defender três bolas impossíveis, a primeira na cobrança perfeita batida pelo imbatível e batido Gerrard, cracaço.
O paranaense (de Pato Branco) Rogério não precisa fazer mais nada para ter seu lugar como Raí, como Telê Santana, como poucos.
Com 20 títulos estaduais, a melhor média entre todos os clubes paulistas, três brasileiros, três Libertadores e três Mundiais, não há como negar o óbvio, nem no botequim freqüentado pelos mais fanáticos adversários do São Paulo. Não tem para ninguém.
Essencial a firme, sensata, discreta e eficaz condução de Paulo Autuori, assim como é evidente que, com pequenos intervalos excepcionais, as diretorias do São Paulo têm se distinguido da incompetência generalizada que caracteriza a nossa cartolagem.
Pois de Lugano ao tri Mundial, Marcelo Portugal Gouvêa, o único presidente de clube que não votou pela reeleição do eterno manda-chuva da CBF, também merece ser louvado.
Mas, como sempre, os maiores méritos são dos atletas. E na vitória sobre o Liverpool alguns se destacaram mesmo, ou por causa do natural sufoco sofrido no segundo tempo da final.
Rogério, Lugano -que não é um novo Dario Pereyra porque é Diego Lugano e basta-, Mineiro, Josué, Danilo, Aloísio (que passe para Mineiro!) e Amoroso foram os grandes nomes desta curta e impagável epopéia.
O São Paulo se deu maravilhosamente bem de novo onde, depois dele em 1993, o Grêmio (em 1995), o Cruzeiro (em 1997), o Vasco (em 1998) e o Palmeiras (em 1999) fracassaram.
E que nunca mais se diga que os europeus ligam pouco para o Mundial. Podem ligar de maneira diferente, de fato, mas o desespero que os Vermelhos mostraram a cada chance conjurada e a tristeza no final do jogo são suficientes para pôr as coisas em seus devidos lugares. Finalmente, parabéns à arbitragem mexicana, perto da perfeição.

=]

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