A saída do Muricy

Bom, vamos lá.

Muito se tem falado sobre a saída do Muricy... E o que eu mais tenho visto é carioca furioso xingando o atual ex-técnico do Fluminense.

Quem me conhece sabe que sou a maior defensora do Muricy. Quando ele estava no São Paulo, quando ele foi para o Palmeiras e depois, quando já estava no Fluminense.

E sim, eu sei, por que tanto amor?

Nem eu sei.

Mas é desde o começo. E desde sempre.

Embora muita gente não concorde, o coração do Muricy estava no São Paulo.

Teimoso?

Sim.

Mas também dedicado, discípulo de Telê Santana. Com suas manias, do seu jeito, sempre fez o que achava certo. Sem colocar jogadores em campo por causa de interesse, por causa de empresário, por causa de qualquer outra coisa que não fosse o futebol. Talvez seja este um dos pontos que mais me cativou.

Não posso nem falar que ele era simpático porque não era. Não fazia questão de ser amigável com a imprensa (apesar de eu sempre ter achado tudo sempre muito engraçado, obviamente porque não era eu que tomava patadas).

Muricy sempre foi de cumprir o contrato. Ok que talvez devesse ter saído no fim do Brasileiro, ou então esperado o fim da Libertadores para o Flu, que provavelmente não passará da primeira fase, mas, a toa ele não saiu.

Saiu. Já foi.

E eu concordo com o que o PVC falou no Linha de Passe...

Prontofalei!